Estamos no imbróglio sobre questões tributárias no aguardo de ajustes, reformas e diversas pautas que envolve a intenção sobre o aumento da arrecadação do governo. Diante disso, ficamos a mercê dos acontecimentos e reféns das próximas mudanças.
Enquanto isso, precisamos seguir trabalhando, pensando no nosso sustento, futuro e cuidados pessoais. Entre os temas está a família, os herdeiros e em como facilitar o processo para manter a perpetuidade daqueles que estão no nosso entorno. Dessa forma, o seguro de vida entra em cena reduzindo burocracia e custos com o pagamento de impostos como o ITCMD. Bem como, os planos de previdência privada que também são extremamente úteis para este e outros benefícios.
Atalho para as questões tributárias
Basicamente, os planos de previdência privada funcionam em duas fases. Na primeira, chamada de fase de acumulação, o investidor faz aportes regulares no fundo para formar as suas reservas financeiras. Na segunda, ocorre o resgate do valor investido ao longo dos anos (acrescido dos juros), que pode ser de uma vez só ou sob a forma de uma renda mensal.
Teoricamente, a previdência privada não entra no inventário, ao contrário de outros investimentos. Por isso, acaba sendo bastante utilizada para fins de planejamento patrimonial, com o objetivo de custear os gastos que os herdeiros terão com todo o processo de partilha.
Assim como os planos de previdência privada, o seguro de vida não tem nenhuma relação com o inventário, e não precisa cobrir somente os dependentes do segurado. Além disso, o pagamento da indenização deve ser realizado em até 30 dias após o envio da documentação e parecer positivo da seguradora. Para fins de planejamento patrimonial, também se recomenda que o seguro de vida contemple os gastos estimados do inventário.
Conforme Diniz, diretor de Produtos de Previdência da Icatu Seguros, em matéria externa cita que “vale sempre olhar por estado, o que está acontecendo, tem uma discussão mais macro, mas a pessoa tem que avaliar e ver quais instrumentos ela pode se beneficiar. O inventário é uma questão de sucessão e existem muitos custos envolvidos. Essa discussão é importante para as pessoas olharem quais instrumentos vão utilizar para o seu planejamento até a sucessão”.
O seguro de vida apresenta um abordagem bastante completa quando você olha a sucessão e o planejamento patrimonial. Pois através dele você consegue conectar as necessidades dos beneficiários com a questão da não incidência tributária. Portanto, há uma série de argumentos de planejamento patrimonial interessantes na modalidade.
Para aqueles que já têm uma apólice contratada, é possível fazer um novo cálculo para aumentar o capital segurado, se necessário.
Fonte:
https://cqcs.com.br/noticia/seguro-de-vida-pode-ser-atalho-para-as-questoes-tributarias/
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